Procurei palavras bonitas para te escrever. Vasculhei dicionários, gavetas e gramáticas, mas não encontrei nada que pudesse dar uma definição exata do meu sentimento por você. Talvez isso tenha acontecido por você não ser exato. Tudo bem, eu também não sou. Me sinto levemente boba e ligeiramente perdida. É muito mais fácil quando temos domínio e controle sobre nossas emoções. Fácil, prático e seguro. O inusitado pode causar espanto e uma espécie de insegurança.
Quando o que sentimos se torna mais poderoso que nós, parece que perdemos o foco. E ficamos com medo de errar.
Você me deixa vulnerável. E eu não gosto de me sentir assim. Mas eu gosto de gostar de você. E gosto da forma como você me fez gostar de você. E gosto de saber que você existe. E gosto de passar os dias gostando de você. E gosto (mais ainda) de adormecer pensando em você. Repetição do verbo gostar, eu sei. É que te gosto ao cubo. Não vou falar das suas qualidades (lindo, lindo, lindo-por dentro, por fora, do avesso) e virtudes, pois acho que elas importam e contam, mas não são fundamentais. Os defeitos sim, estes fazem a diferença. Gosto dos seus defeitos.
Após procurar (sem sucesso) palavras bonitas para te escrever descobri que o que existe de mais bonito para te oferecer não são palavras. E sim o que eu tenho de melhor (e pior) em mim. Procurei palavras…mas só consegui dar vazão ao que um peito receoso e cauteloso (talvez por já ter ficado cara-a-cara com o precipício) tinha a dizer.
Espero que você seja o céu azul…
Clarissa Corrêa
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